O cristão e o Carnaval
Sabemos ser o Carnaval uma festa da carne que não é devida a
nós que “não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus,
para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais
também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito
Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem
natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas
o que é espiritual discerne bem tudo, e ele por ninguém é julgado. Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para
que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo” (I Coríntios 2.12-16).
O Senhor nos faz sentir o prazer pela sua palavra (Salmos
1.2) e perder o prazer pelas coisas da carne, saindo da “roda dos
escarnecedores” quando o Espírito Santo nos convence do pecado (João 16.8-11).
Por isso não adianta combatermos o carnaval com a nossa carne (vontade ou
opinião), precisamos aprender a lutar espiritualmente e pedir a Deus que
convença nossos familiares, amigos e governantes a abandonar estas práticas.
O que acontece no Carnaval:
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não satisfareis a
concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito
contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que
quereis. Mas, se sois guiados pelo
Espírito, não estais debaixo da lei. Porque as obras da carne são manifestas,
as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia (sensualidade,
pornografia, devassidão) idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias (teimosia,
tenacidade), ciúmes, iras, discórdias, dissensões(desarmonia, divisão,
desacordo), heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas
semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que
os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5.16-21).
O que acontece no carnaval foi descrito nestes termos, mas
todos os anos, através dos mesmos veículos de comunicação que divulgam esta
‘festa’ o saldo é: rombos nos cofres públicos que bancam estas comemorações,
assaltos, acidentes de trânsito, assassinatos, lares desfeitos por adultérios,
gravidez inconsequente, milhares de jovens experimentam drogas pela primeira
vez, o vírus da Aids é comprovadamente proliferado em alta escala nestas datas,
etc. E se existissem saldos positivos,
seriam mínimos diante de tais fatos.
O pão e circo
Na antiga Roma os imperadores conduziam as multidões às
arenas para assistir espetáculos por vezes sensuais, outras vezes macabros,
distribuindo pães que eram jogados ao povo e com isso os conquistavam
despedindo-os ainda mais pobres e ignorantes. Essa era uma estratégia para
distrair e ocupar o povo, dominando a opinião da massa fazendo-os pensar que
tudo está bem.
Hoje essa cena se repete nos carnavais, o povo é iludido
pensando que tudo vai bem enquanto se autodestroem! Qualquer cidadão consciente
não pode se conformar com tal situação, muito menos um cristão/ã.
A festa de Deus
A Palavra de Deus diz
que há uma festa no céu quando um pecador se arrepende (Lucas 15.10). Mas
quando o mundo festeja a carne, o que será que acontece no céu? E quando um
cristão que recebe o Espírito de Deus se deixa participar ou assistir tal ‘festa’
será que há uma festa no céu? O cristão não pode servir a dois senhores!
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração. A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos
forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o
teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão
grandes serão tais trevas! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de
odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro” (Mateus
6.21-24).
A Igreja Evangélica sempre combateu as festas carnavalescas
e a todo tempo ensina seus membros a serem: moderados nos divertimentos;
modestos no trajar; abstêmios do álcool como bebida; empenhados no combate aos
vícios.
Pr. Welfany Nolasco Rodrigues
Comentários
Postar um comentário